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Garanhuns para uns
É tão-só a cidade
De manhãs onde alguns
Lavram sonho e saudade.
Mas também é memória
De outro tempo, outra idade
Cujas linhas da história
Eram felicidade.
Talvez só a promessa
Do que é bênção de alguns
Quando a sorte tropeça
No amor, Garanhuns.
Era linda, entre flores
Foto, a tarde, o jardim
No ar o sol, os odores
E ela rindo pra mim.
Foi há anos, já tantos
Que seu nome esqueci.
A menina em prantos
Garanhuns, eu perdi.
Vim num sopro da história
Quando tanto morreu.
Mas um fio perdura
O que morre e o que dura
Na cidade sou eu.
Garanhuns, 20 de setembro de 2013.
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