
Delícias e Desgraças
ou Elogio do Cigarro
Cigarro é fonte de felicidade
Assim como as paixões que nos consomem
Vivendo entre a loucura e a sanidade
Um dia todos vão, pra sempre somem.
É lindo ver você soprar fumaça
Assim quando amanhece à beira mar
Um dia hei de morrer, pois tudo passa
Fumante é um outro modo de passar.
Eu sempre digo a Ci e a Luciano
Cigarro é um bem que causa muito mal
Mas eles vão fumando ano após ano
Jurando que o fumante é imortal.
Recife, 25 de setembro de 2009.
Cigarro é muito brega, Fernando. Se o cigarro sumisse do mundo, sumiria a metade da breguisse deste planeta já não tão azul...
ResponderExcluirUm abraço.
Queria apenas esclarecer que o poema tem um sentido irônico. Não fumo e sou organicamente alérgico ao cigarro. Mas o elogio é também uma defesa do fumante contra a intolerância. Costumo dizer, com um grão de humor, que o fumante é o comunista do presente.
ResponderExcluir