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Quem no espelho reflete
As linhas cruéis da vida
Fato que em todos repete
Do tempo a sua ferida?
Quem no espelho quer ver
Os fatos que a vida inscreve
Se a dor de a si se doer
Converte a ilusão na breve
Aparição de uma sombra
Que errante vaga no mundo?
Quem que ousa ser não se assombra
No cru espelho em que afundo?
Por estas "malhas" da Net, sem querer, "tropecei" no seu blog, do qual me tornei seguidor.
ResponderExcluirOs poucos textos que li, gostei, e pareceram-me transparecer um domínio raro da nossa língua, bem como uma sabedoria imensa, tanto pela aparente experiência de vida, como de leitura.
Depois de ler na diagonal o seu perfil, reparei que é Professor.
Não sou professor, sou administrativo (por enquanto) e - como estudante de Mestrado em Sociologia, no ISCTE-IUL, Lisboa, depois da licenciatura na mesma área - vou fazendo alguns trabalhos de investigação sobre a sociedade. O Professor aborda alguns temas sociais, que me interessaram. Bem haja!
Caro João Sotto-Mayor: Muito grato pelo comentário animador, a forma generosa como você registra sua leitura de alguns dos meus textos. O alvo de quem escreve e publica é o leitor. Mesmo quando isento de vaidade mesquinha, o autor é movido pela necessidade de comunicação e reconhecimento do outro. Portanto, muito grato por suas palavras.
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