sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
O sono da inocência
Minhas meninas dormindo
São a inocência perdida
Do mundo se descobrindo
Na inconsciência da vida.
Minhas meninas perdidas
No vago sopro do tempo
Puras memórias retidas
Na vã corrente do vento.
Minhas meninas, meu nada
Ser do vivido ou passado
Que longe ficou, na estrada
Onde morri afogado.
A sobrevida é memória
Eco fluindo no tempo.
Todo presente é história
Que passa sem ganho ou glória
Na vã corrente do vento.
Recife, 3 de janeiro de 2012.
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