segunda-feira, 25 de julho de 2016

A muralha


Não se apresse, disse o Fado.
Você anda anda
Você corre corre
Mas esbarra sempre na muralha.
Desce, amor, diz o caçador.
Sobe, amor, diz a sua caça.
Tanto relutam e esperam
Que enfim se rompe a muralha
Caindo-lhes sobre a cabeça.
Ai de quem busca ou espera
Ai de quem vive, pois vida
É o que é e já era.
Outubro 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário