quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Chuva


Quem se apaixona por mim
Que sou pequeno e qualquer
Se a poesia por fim
Sopra sua carne onde quer?

Quem sabe a dor que hoje em mim
Chove sua chuva onde quer
Depois inunda o jardim
E o sopro dessa mulher?

Quem sabe da vida o fim
O fim do que nada é
Se nada resta e enfim
Nada é a medida de ser?

Recife, 9 de abril de 2011.

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